sábado, outubro 13

Plágio?


É impressionante como tudo o que leio me atinge. Me assusta. O que te parece psicar vermelho no porto de confidências e desinteresses ácidos? Pra mim, muito.Assim desarrumado, vasto, íntimo, tudo fora do mundo, no espaço, dentro de mim. Acredite, faz sentido aqui. Eles decifram e juntam as pontas do baralho, fazendo um ponto só pra eles, e eu nunca consigo entrar no jogo. Curto e direto. Poético.

Quando junto tudo isso, e descubro o que realmente quero falar, já virei plágio do que penso e a censura do que eu sinto. Caindo sempre no mesmo lugar, justificando, para convencer a mim mesma que manter isso aqui tem sentido, e tentando convencê-los a não me julgarem pelo que escondo, nem pelo que revelo. A não me julgarem pelo que sou. A não me julgarem. Pois já nasci em processo, e já escolhi meu juiz. O Juiz. O problema é que eu mesma sou a promotora e crio provas contra “eu” (não está errado, sou eu mesma. O mim não alcança meus delírios.), deixando que a defesa fique apenas por minhas lágrimas, que, com simples ameaça de caírem, revelam meus sonhos, desejos e dores. Lembram que sou humana, e tentam justificar o meu jeito de me existir. E mais uma vez.

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