sábado, outubro 13

"Dirty Dance"


Não sei bem o que acontece comigo. Dentro. Acho que me coloco na pele da Baby, na do Billy Eliot, da menina de "Ela dança eu danço", ou apenas em uma das minhas. Tantas peles de um sonho. Sonho. Sou como a menina invisível. Em mim, a maior bailarina de todos os tempos. A invisibilidade é o figurino, o ritmo é o fogo que queima todo o corpo e o espaço...não existe. Não existem gravidade, pista ou pessoas. Não existe nada além dos dois: o ritmo e a menina. E quando surgem os aplausos e o filme acaba, ou quando a mãe chama na porta, trancada, do quarto, tudo volta a existir e restam apenas dois: a menina e o sonho. 


Tornarei-me visível...algum dia.

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