sábado, outubro 13

Gota

Uma menina, eu sei. Até me ofende se me chamar de mulher. Bobagem? Talvez. Vontade de preservar a flor da meninice. Menina de sonhos. E foi aquele, o maior deles, que me veio acordada no caminho de casa. No caminho, parei na virada e dancei, dancei, dancei a noite toda. Tinha muita gente, mas estava sozinha em mim. Em minha plenitude de ser. No egoísmo do prazer. Até as unhas dançaram. Sentia o suor correndo por mim, como se estivesse no banho. Cada gota de emoção, eu senti. Uma delas caiu no teclado.


Minha lágrima, de menina dançarina, anda sonhando.

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