Uma
menina, eu sei. Até me ofende se me chamar de mulher. Bobagem? Talvez.
Vontade de preservar a flor da meninice. Menina de sonhos. E foi aquele,
o maior deles, que me veio acordada no caminho de casa. No caminho,
parei na virada e dancei, dancei, dancei a noite toda. Tinha muita
gente, mas estava sozinha em mim. Em minha plenitude de ser. No egoísmo
do prazer. Até as unhas dançaram. Sentia o suor correndo por mim, como
se estivesse no banho. Cada gota de emoção, eu senti. Uma delas caiu no
teclado.
Minha lágrima, de menina dançarina, anda sonhando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário