Pontas de um nó
sábado, novembro 10
Tesouro
Confesso que guardei-me num baú por todos esses anos. Guardei comigo as lembranças e um coração estralado em meio a tudo que eu tinha como tesouro.
Só que nem todo tesouro é ouro. E o coração....ah, esse finou-se em ferrugem. Oxidou-me.
Não guardo mais nada, nem bijuterias. Nem vida. Minha única meta agora é inspirar vida e expirar-me
em sentidos
em sorrisos.
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